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Mostrando postagens de agosto, 2012

4. A Regra de Ouro

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A ética da reciprocidade   Comprei um livro de Filosofia. Quer dizer, talvez não seja um livro de Filosofia, é mais um livro sobre Filosofia. O livro é um “resumão” sobre pensamentos e pensadores ao longo da história da humanidade. Para quem tem um mínimo de conhecimento sobre o tema, deve parecer um livro infantil: gráficos, boxes, ilustrações, linguagem super acessível. Para mim, leitor esporádico de ficção, interessado em filosofia de boteco, ele é perfeito! Logo nas primeiras páginas já me deparei com a tal “Regra de Ouro” da filosofia. Ela é citada pela primeira vez na parte sobre Confúcio, filósofo chinês do Século V a.C. Juro que nunca tinha ouvido falar em “Regra de Ouro”, mas o seu enunciado, ouvimos todos os dias: “o que você não deseja para si mesmo, não faça aos outros” . Em tudo que fizer A cada atitude tomada Pondere aquilo que quer Com a tal regra dourada Uma rápida corrida ao amigo Google e descubro que ela é chamada “Regra de Ouro” por ser

3. Música do mês. Agosto. Panela.

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A área vip em frente ao palco é exclusiva para os convidados Panela é a terceira música que gravo em parceria com Yonsen Maia, grande produtor, arranjador, guitarrista e compositor. Para ouvi-la (dê preferência aos fones de ouvido): http://www.youtube.com/watch?v=eqRB8uKNtwI&feature=youtu.be Há três meses temos conseguido gravar uma música por mês: compostas e com arranjos idealizados por mim, as canções ganham forma e cara através da maestria da execução dos arranjos por ele. A ideia é completar as 10 que farão parte de um futuro disco, cd, álbum, ou seja lá qual o formato adequado para se apresentar músicas daqui há alguns meses (os citados já são obsoletos?). Faltam 7! As outras duas músicas gravadas são Sentido (em junho) e Unilateral (em julho), cujos links dos vídeos postados no Youtube encontram-se ali no lado direito deste blog. Sobre Panela, não há nenhum mistério em sua letra. Tudo que ela quer dizer está ali. Mas não resisto

2. Atletas e Artistas

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O reflexo e a reflexão Ao final da 30ª Olimpíada, nos deparamos com os comentários de praxe sobre o quanto o Brasil não investe no esporte, que nossa posição no quadro de medalhas é desproporcional ao nosso PIB, ao nosso gigantismo territorial, ao tamanho da nossa população. Os jornalistas mais sérios cobram de dirigentes esportivos, das empresas estatais e do Estado como um todo. Os humoristas brincam com os cabelos esquisitos, as caretas em câmera lenta, e os fracassos mais notórios (sucesso obrigatório?). Mas me chamou mais atenção dessa vez o grau de rigor que as pessoas em geral têm com os atletas e treinadores, particularmente. No escritório, no elevador, no aeroporto, na roda de amigos e primos, o que mais ouço são críticas direcionadas ao mau desempenho, ou melhor, ao desempenho abaixo do esperado, por parte de nossos atletas mais abnegados (negados?). Que atire a primeira pedra Aquele que nunca errou Aquele que não sofreu queda Aquele que nã

1. Um Caminho

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Qual o limite entre céu e mar? Entre chão e ar? Ao longo da vida, em vários momentos, somos desafiados a escolher um caminho. No início, apesar de muitas dessas escolhas serem determinadas por nossos pais, mesmo inconscientemente nós manifestamos nossas preferências: não seguimos no esporte que não curtimos (resistência); imploramos pelo instrumento musical que nos deslumbra (insistência); temos, cada um, as disciplinas escolares que amamos odiar ou que odiamos amar (existência). Dentre tantos caminhos a seguir, normalmente a escolha do que fazer no vestibular mostra-se uma das mais marcantes. Uma escolha que pode determinar toda uma vida profissional, (de êxito ou hesitante) por mais que idas e vindas possam e certamente irão ocorrer. Talvez seja a primeira grande escolha da passagem da vida infantil (pueril) para a vida adulta (de luta), mesmo sabendo que há um grande limbo chamado juventude (inquietude), entre essas vidas (divididas).   O que eu vou ser qua