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Mostrando postagens de setembro, 2013

Micro Conto 01 - Capítulo 6

Nesse instante Ele ficou gelado. Parecia que tinha tomado um soco no estomago. Linda esposa? Filho prestes a completar um ano? Cada vez mais aquela situação se tornava mais misteriosa e perigosa. Quer dizer que esses caras me conhecem? “Por favor, não façam nada a minha família. Eu prometo cooperar. O que querem de mim? Vocês... Vocês me conhecem?” Ele suplicou em pânico automaticamente, sem conseguir processar direito o que aquela nova ameaça poderia significar. O bandido de camisa cinza, que começava a parecer que exercia uma liderança sobre os demais, disse com a voz pausada e calma: “Nós sabemos tudo sobre você. Sabemos quem é e o que faz e só queremos uma coisa de você: você vai acessar a conta bancária do seu escritório através desse notebook, e vai transferir uma quantia em dinheiro para a conta que vamos te informar. Sem perguntas nem esclarecimentos. Feito isso, você vai para casa.” Ele ficou completamente atordoado... Não acreditou no que acabara de ouvir.

48. Vergonha Alheia

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fonte da foto: http://4.bp.blogspot.com/-HBWRcE69zTc/USeOhtXNj8I/AAAAAAAAAkM/_zvAOuz2xTA/s640/vergonha-alheia-homer.png Pra sentir vergonha alheia A pessoa tem que ser infalível Sempre conseguir o que anseia Sem se tornar invisível Porque se esconder e criticar É postura acomodada Apontar falhas sem se arriscar É fácil e não quer dizer nada Só não erra que já morreu Só não falha quem não se aventura Perfeição é atributo de Deus Então gente não merece censura Tenho estado intolerante com a intolerância que vejo por aí. Incomoda-me bastante o quanto as pessoas vêm criticando e falando mal umas das outras. E, como tudo que cerca comunicação e formas de expressão, com a internet essa intolerância é aumentada à máxima potência.  Estaria eu me igualando à pessoas que criticam, quando as critico? Sim. E não. Propõe-se aqui somente uma reflexão sobre um padrão de comportamento. E esse comportamento recebeu ultimamente uma expressão que o

Micro Conto 01 - Capítulo 5

Ele foi levado ainda encapuzado para o interior de uma casa. Tentando ficar atento a todos os detalhes, sentiu cheiro de mato, percebeu que não subiram elevador e ouviu o latido de cachorros ao longe. Dentro da casa, depois de alguns passos, foi colocado numa cadeira quando ouviu uma voz dizer. “OK, pode tirar o capuz”. Ao voltar a enxergar, se viu diante do seguinte cenário: estava num pequeno cômodo, sem janelas ou qualquer outro móvel, além das cadeiras em que seus algozes e Ele próprio sentavam e uma mesinha pequena na qual repousava um notebook. Os marginais estavam todos cobertos com máscaras improvisadas pretas lisas, apenas com o buraco dos olhos e bocas à mostra. Dois deles com armas apontadas para Ele. Todos pareciam vestir o mesmo tipo de camisa básica de algodão: preta, marrom e vermelha eram as dos sujeitos que vieram no carro com Ele. Um quarto elemento se uniu aos outros vestindo a camisa cinza. Cercado pelos meliantes, Ele mais uma vez suplicou: “por favor,