41. ASTROLOGIA
fonte da foto: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/Milenio.png
Olhando
para o céu
A
queda do véu
Da
auto-ignorância
Diminui
a distância
Olhando
para o céu
Não
mais ao léu
O
mapa da mina
lua
que ilumina
Olhando
para o céu
Tiro
o chapéu
Preciosa
precisão
Caminho
da evolução
Olhando
para o céu
Meu
próprio pincel
Traçando
plano
Pra
crescer como humano
Carlos Maltz, ex-baterista fundador dos Engenheiros
do Hawaii, se tornou astrólogo (e psicólogo) depois que saiu da banda. Ele
apresenta uma forma interessante e para mim, inédita, de se explorar o tema
astrologia, ao qual intitula como a ciência antiga.
Para Maltz, é impossível saber se os astros têm
real influência sobre o ser humano. Mas dá para afirmar com precisão que eles
são verdadeiros espelhos da nossa personalidade, uma preciosa ferramenta de
autoconhecimento que temos ao nosso dispor.
Nesse sentido, influenciado também pela sua visão
de mundo espiritualista, (ou seria espírita?) Maltz defende que vir nesta
reencarnação com uma personalidade com certas características – que podem ser
melhor identificadas e compreendidas com a ajuda da astrologia – seria parte da
missão do ser humano em vida.
Exemplificando de forma superficialíssima: se o
sujeito nasce sob o signo de áries, o que ilustra que tenha uma personalidade
forte e impulsiva, não quer dizer que ele terá que ser refém desse jeito de
ser, nem tampouco que ao verificar, através da astrologia, que determinado
padrão de seu comportamento está confirmado pelos astros, terá que se conformar
que é assim mesmo e pronto.
Pelo contrário. A astrologia utilizada como
ferramenta de autoconhecimento direcionará o sujeito de forma mais exata no
caminho de aprimorar suas características natas, ilustrando em que sentido é
necessário inibir certas maneiras de agir e também como aproveitar melhor o que
pode ser utilizado a favor do bem.
Segundo Maltz, se o sujeito calhou de vir a essa
encarnação munido de personalidade forte e impulsividade, é porque sua missão é
aprender a controlar seus instintos agressivos para não magoar o próximo, por
exemplo. Ele viria assim para aprender a ser um pouco mais equilibrado,
ponderado e menos senhor da razão. Isso, certamente porque, trabalhar melhor essa
determinada característica, seria mais um passo na direção da evolução
espiritual.
Complementa ainda o astrólogo-psicólogo-compositor
(sim, depois que saiu da banda, ele passou a assinar composições próprias e em
parceria com o eterno líder engenheiro, Humberto Gessinger) que não faz sentido
ter a dádiva da vida se não pudéssemos escrever nosso próprio destino nem
melhorar a nós mesmos. Nem nosso destino nem nosso jeito de agir são fatos
consumados. Temos o poder da escolha.
Não sei, particularmente, o que os céus têm a dizer
ao meu respeito nem tampouco se existe um sistema de “encarnações”.
Mas para mim, faz todo o sentido compreender que
uma das nossas missões na vida é trabalharmos para sermos cada vez mais uma
pessoa melhor.
Sds,
Hugo
PS: para quem quiser
conhecer mais, vale a pena conferir:
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