INDIRETAS JÁ
Por
mais que seja bonitinho o povo ser chamado para votar no substituto de Michel
Temer diante de uma eventual renúncia, num momento turbulento como este o mais
prudente é seguir a Constituição. E a Constituição determina eleição indireta.
Eleição
direta neste momento é tentador mas, além de não estar previsto, imaginar um
começo de campanha com Lula e Bolsonaro disputando a liderança das pesquisas é
assustador. Lula é o centro da polarização odienta cheia de paixão contra e a
favor. Bolsonaro é seu antagonista mais histérico, desrespeitoso, aquele que
elevaria a tensão ao máximo. A instabilidade que uma campanha dessa traria
seria jogar combustível no incêndio.
Que
o Congresso escolha um (a) veinho (a) conciliador(a) e sem rabo preso para tocar
o barco até as eleições de 2018.
Alguém
que deixe em suspenso as reformas constitucionais da previdência e trabalhista
e promova uma reforma política. Ou que não faça reforma nenhuma, e dê uma
forcinha para as instituições, inclusive o Congresso e a Presidência.
Não
é preciso fazer reforma nenhuma com urgência. Apenas elevar o nível. De tudo.
Basta arrumar ministros técnicos para arrumar a casa. E só.
2018
é logo ali.
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