A 8 MESES DAS ELEIÇÕES,GENERAIS POR TODO LADO
1961: Jânio Quadros renuncia.
Militares
tentam impedir a posse do vice João Goulart, como mandava a Constituição. Um
acordo faz um remendinho e Jango assume num regime parlamentarista e não
presidencialista, como era.
1964: os militares derrubam Jango e
assumem o poder.
---------------------------------Façamos
um corte para 2016: ------------------------------------
2016: a presidente Dilma sai do poder
por um impeachment baseado em pedaladas fiscais.
Julho de 2017: o principal nome do PT,
Lula é condenado em 1a instância.
Agosto de 2017: Gilmar Mendes, ministro
do Supremo Tribunal Federal, defende a adoção no Brasil do regime de
“semi-presidencialismo”, no qual o presidente eleito nas urnas é chefe de
estado e deve escolher o primeiro-minsitro, chefe de governo, cujo nome será submetido ao Congresso.
2018: em outubro acontecerá nova
eleição presidencial.
24 de Janeiro de 2018: Num recorde de
celeridade da justiça brasileira, Lula é condenado em 2a instância
tornando-se inelegível.
16 de fevereiro de 2018: Temer decreta
intervenção federal no Rio de Janeiro, nomeando como interventor um militar.
Medida é inédita ao longo de 30 anos da Constituição de 88.
26 de fevereiro de 2018: Temer nomeia
como ministro da defesa General do Exército Joaquim Silva e Luna. Militar
comandando a defesa é medida inédita desde a criação da pasta, há 20 anos.
Hoje, 27 de fevereiro de 2018:
Interventor nomeia general como secretario de segurança do Rio de Janeiro.
Seja
você petista ou antipetista, liberal, conservador, qualquer coisa: não acha que
tem muito militar e general a apenas 8 meses da primeira eleição presidencial
após o impeachment, não?
fonte da foto: https://www.cartacapital.com.br/politica/general-luna-e-o-primeiro-militar-na-chefia-do-ministerio-da-defesa-em-20-anos
Comentários
Postar um comentário